A Braga + promove no próximo sábado, dia 5
de março, pelas 21h00, mais uma sessão do ciclo Memórias de Braga, que se
vai debruçar sobre a vida e legado de Maria Adelina Caravana, a fundadora do
Conservatório de Música de Braga.
O Conservatório de Música de Braga foi criado por sua
iniciativa no dia 7 de novembro de 1961, contando uma década depois, com
instalações patrocinadas pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Esta sessão evocativa, que se realiza no Salão Nobre
do Edifício dos Congregados, terá como convidados Carlos Alberto
Pereira, ex-diretor do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, e Nuno
Rigaud de Sousa, filho da homenageada.
A sessão conta também com uma
intervenção de Miguel Simões, investigador da Escola de Música da Universidade
do Minho, subordinada ao tema "Criar uma escola de música em Braga: um
desejo concretizado de Maria Adelina Caravana". A moderação estará a cargo
de Rui Ferreira.
Esta iniciativa contará com um momento musical, no qual vai
ser interpretada a “Suite nº2 per pianoforte Solo Post- Mortem” da
autoria de João-Heitor Rigaud (1956-2022), tocada ao piano por Pedro Teixeira.
Esta obra foi estreada pelo
pianista Luís Pipa num concerto de homenagem realizado no I Encontro de
História do Ensino da Música em Portugal, em 1999, na Universidade do Minho. A
Suite nº 2 foi composta em Genebra, em 1981, quando o compositor concluía o primeiro
ano de frequência do curso de composição do Conservatório Superior de Música
desta cidade suíça, sendo exemplo da evolução técnica e aprofundamento
estilístico resultante da formação académica em composição que terminaria dois
anos mais tarde com distinção e louvor.
Como vem sendo habitual, durante
a sessão estará exposta uma pequena mostra de documentos e fotografias
recolhidos por Fernando Mendes, que complementam a informação que será abordada
nesta sessão.
Esta iniciativa realizou-se com a colaboração da Professora
Elisa Lessa e conta com o apoio da Universidade do Minho.
Recorde-se que o ciclo “Memórias de Braga” realiza-se, com
constância bimestral. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um
ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidado, no
sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.
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