terça-feira, 24 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

+ PATRIMÓNIO: a obra arquitectónica de Moura Coutinho

As obras arquitectónicas da autoria de Moura Coutinho dão o mote para mais um percurso pelo património promovido conjuntamente pela Braga + e pela JovemCoop.
Esta iniciativa está agendada para o próximo sábado, dia 14 de dezembro, e tem início marcado para as 09h30, junto à Arcada.
Uma das obras fundamentais a ser apreciada vai ser o Theatro-Circo, provavelmente a mais importante obra deste arquitecto autodidacta que viveu entre 1872 e 1954.
O percurso vai contar ainda com passagens pelo edifício do Turismo, igreja do Carmo e prevê a entrada num dos edifícios da rua Júlio de Lima cujo traçado pertence integralmente a Moura Coutinho.
Recorde-se que João de Moura Coutinho Almeida d’Eça, natural do concelho de Anadia, é o nome mais significativo da arquitectura bracarense realizada na primeira metade do século XX. Inspirado pela “belle epoque”, foi o autor dos mais significativos edifícios construídos na cidade de Braga, nomeadamente o topo norte da Avenida da Liberdade.
A projecção da sua obra não se ficou dentro das fronteiras bracarenses, tendo desenhado algumas igrejas e agências do Banco de Portugal em muitas das capitais de distrito do norte de Portugal, inclusive a da capital do Minho. Ficou em segundo lugar no concurso para a edificação do Teatro de S. João do Porto e foi o nome escolhido para traçar o edifício da Câmara Municipal da Lousã. Ficou ainda associado à reconstrução da capela de S. Frutuoso, monumento que o apaixonou e provocou intensa polémica.
As inscrições, e demais informações, estão disponíveis nos sites da JovemCoop e da Braga +, ou nas respetivas páginas do facebook.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

+ CULTURA: Memórias de Braga com Henrique Pereira



A Braga + promove esta segunda-feira, 11 de novembro, pelas 21h00, mais uma tertúlia inserida no ciclo Memórias de Braga, que vai ter como convidado Henrique Pereira, que foi secretário pessoal do mítico presidente da Câmara de Braga, António Maria Santos da Cunha.

Esta iniciativa, que se realiza no auditório da antiga videoteca municipal e atual sede do Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio, pretende recolher testemunhos da memória da cidade de Braga a partir da partilha de figuras proeminentes da comunidade local.

O mote para esta conversa vai ser dado pela experiência do convidado enquanto colaborador mais próximo do edil falecido em 1972, com apenas 60 anos de idade.

Bairrista exacerbado, Santos da Cunha é reconhecido pelo seu fervor apaixonado a todas as causas da cidade de Braga. Comerciante de profissão, cedo se envolveu em inúmeras instituições da cidade, nomeadamente no Grémio do Comércio. Foi presidente da Câmara Municipal de Braga entre 1949 e 1961, período no qual foi lançado o plano de urbanização do sul da cidade e a Rodovia. Consta que os ministros fugiam quando Santos da Cunha se aproximava, pois já sabiam que iriam ter que escutar uma mão cheia de reivindicações.

Homem reconhecidamente ligado ao Estado Novo desempenhou ainda os cargos de deputado à Assembleia Nacional e Governador Civil de Braga.

O ciclo “Memórias de Braga” realiza-se, com constância mensal. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidado, no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

+ CULTURA: roteiro pela Braga Desaparecida



As associações Braga + e JovemCoop juntaram-se num percurso para falar aos bracarenses acerca do património que foi desaparecendo ao longo dos tempos.
Esta iniciativa, que decorreu durante a manhã de sábado, foi orientada conjuntamente por Rui Ferreira e Ricardo Silva, e contou com a participação de perto de uma centena de pessoas.
A caminhada iniciou-se na praça da República, local onde foi recordada a memória da capela de Santana, que deu nome à praça durante quase quatro séculos, e também do teatro de S. Geraldo e da sede do Banco do Minho, localizados outrora no mesmo espaço em que está hoje o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos, respetivamente.
No Campo da Vinha, os participantes ouviram falar da capela da Senhora do Amparo, demolida no final do século XVIII, mas também do Seminário de S. Pedro, fundado por D. Frei Bartolomeu dos Mártires em 1561 no rescaldo do concílio de Trento e que ocupou, até final do século XIX, quase todo o lado sul desta praça.
Seguiram-se abordagens sobre a antiga capela do Paço dos Arcebispos, desmantelada em 1921, sobre o mercado municipal que se levantou na praça do Município entre 1914 e 1955 e, ainda, a respeito da capela de Santo António da Praça, demolida em 1949 para dar lugar à rua Eça de Queiroz.
Durante o percurso foram ainda recordadas as portas do Souto, da Ajuda, de S. João e da Cividade, que integravam o circuito medieval de Braga e foram sucumbindo ao sabor dos ímpetos modernistas dos políticos bracarenses de oitocentos.
Os destaques da manhã foram a recordação do castelo de Braga e do convento dos Remédios, os mais polémicos processos de eliminação patrimonial levados a cabo no início do século XX.
Houve ainda tempo para abordar a contemporaneidade, nomeadamente as lamentáveis perdas dos vestígios arqueológicos da praia das Sapatas, casa das Piscinas e, também, da seiscentista rua dos Granjinhos.
O próximo percurso está marcado para o dia 23 de novembro com uma caminhada que vai abordar o legado do arquiteto bracarense Carlos Amarante. Entretanto, na próxima sexta-feira, a partir das 21h15, a Braga + organiza um debate público sobre reabilitação urbana, no auditório da Associação Comercial de Braga.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

1.º aniversário da BRAGA +

A Braga + nasceu no dia 21 de Outubro de 2012, na Torre de Menagem da nossa cidade
Cumpre-se precisamente hoje um ano sobre a sessão de apresentação pública da Braga +, data significativa e que serve de demarcação temporal da nossa fundação. Foi na Torre de Menagem, num domingo solarengo e com uma assistência plural que demos início a este projecto de intervenção cívica e cultural, que uniu muitos cidadãos bracarenses.
Um ano depois fica a sensação de dever cumprido, fruto de um dinamismo e iniciativa que foi conquistando o seu espaço na cidade de Braga. Realizamos debates públicos sobre temas essenciais, que tiveram uma ampla réplica na sociedade civil e nos agentes políticos. Com centenas de bracarenses percorremos o nosso património em percursos temáticos pelos diversos legados do nosso passado. Tivemos ainda tempo para realizar conferências, uma sessão prática sobre a nossa etnografia e algumas parcerias em que nos disponibilizamos para colaborações e acções de sensibilização.
Sempre com uma intervenção cívica pela positiva e procurando congregar as diversas sensibilidades, realizamos um caminho que hoje, passado apenas um ano, nos orgulha. O que nos motiva é a nossa cidade, numa exigência centrada em três vectores: cultura, património e cidadania. É com base nessa mesma exigência que vamos continuar a percorrer o nosso caminho!

Agradeço a todos os que integram a nossa associação e àqueles que, com dedicação e entrega, se foram devotando às nossas causas. Hoje estamos todos de parabéns!

Contem connosco!
Por Braga e pelos bracarenses!
Por + Cultura, + Património e + Cidadania!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

+ CULTURA: Memórias de Braga com Luís Costa


A Braga + promove esta quinta-feira, 17 de outubro, pelas 21h00, a primeira tertúlia inserida no ciclo Memórias de Braga, que vai ter como convidado Luís Costa.
Esta iniciativa, que se realiza no auditório da antiga videoteca municipal e atual sede do Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio, pretende recolher testemunhos da memória da cidade de Braga a partir da partilha de figuras proeminentes da comunidade local.
O mote para esta conversa vai ser dado pela experiência do convidado enquanto responsável do Theatro-Circo, mas também o seu papel enquanto investigador e promotor da história e do património da cidade de Braga.
Luís Costa é natural de Coimbra onde nasceu em 1921. Com 5 anos fixou-se na Póvoa de Varzim, onde tirou o Curso Comercial na Escola Rocha Peixoto. No período da 2ª Guerra Mundial prestou serviço militar como sargento miliciano no R. I. 6 do Porto, e depois como expedicionário em Cabo Verde.
Regressado daquele arquipélago em 1946, veio para Braga trabalhar na área dos espetáculos, tendo desempenhado a sua missão no Theatro-Circo durante mais de quatro décadas. Foi também funcionário do Arquivo Municipal de Braga. Colaborou assiduamente com os jornais “Correio do Minho” e “Diário do Minho” e igualmente com o “Comércio da Póvoa”, “O Cávado”, a Rádio Renascença e a Antena Minho.
Escreveu centenas de artigos sobre Braga, cidade sobre a qual dirigiu inúmeras visitas guiadas com alunos e turistas nacionais e estrangeiros. É ainda sócio fundador da Aspa e da Associação de Autores de Braga, sendo autor de diversas obras no âmbito da história local.
O ciclo “Memórias de Braga” realiza-se às quintas-feiras, com constância mensal. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidado, no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

+ PATRIMÓNIO: visita à Capela de S. Miguel-o-Anjo

In: Diário do Minho, 29/09/2013

In: Correio do Minho, 29/09/2013
A Braga + promoveu no passado sábado uma visita guiada à capela de S. Miguel-o-Anjo com o propósito de sensibilizar os bracarenses para o atual estado de degradação em que se encontra.
Pretendemos com esta iniciativa alertar a sociedade civil e os decisores políticos para a urgência de uma intervenção nesta capela, dado tratar-se de um exemplar patrimonial de grande valor no contexto da arquitetura tardo barroca bracarense.

Agradecemos, desde já, toda a atenção que a imprensa dedicou a esta iniciativa, particularmente à RUM, Braga TV, Diário do Minho e Correio do Minho. Continuemos a propagar esta causa!

+ CIDADANIA: Braga + reuniu com director regional do IPJ

In: Correio do Minho, 01/10/2013
In: Diário do Minho, 30/09/2013
Manuel Barros, director regional do Norte do IPDJ, desafiou a Braga+ a integrar a Rede de Percepção e Gestão de Negócios (RPGN) que constituiu um modelo alargado de apoio ao empreendorismo jovem, sempre tendo presente as linhas orientadoras que delinearam a criação da associação.

Estaremos sempre presentes para a construção de uma Braga Mais!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

+ PATRIMÓNIO: visita à Capela de S. Miguel-o-Anjo

 A Braga + promove este sábado uma visita guiada à capela de S. Miguel-o-Anjo com o propósito de sensibilizar os bracarenses para o atual estado de degradação em que se encontra.
A visita à capela coincide propositadamente com as festividades em honra de S. Miguel, cujo dia litúrgico se assinala anualmente a 29 de setembro.
Recorde-se que a paróquia de Maximinos, detentora do imóvel, tem vindo a alertar para a necessidade de reabilitar a capela de S. Miguel-o-Anjo. Para além da necessária substituição do telhado, tem a sua abóbada em risco iminente de desabar, pelo que a mesma se encontra atualmente vedada.
A Braga + pretende com esta iniciativa alertar a sociedade civil e os decisores políticos para a urgência de uma intervenção nesta capela, dado tratar-se de um exemplar patrimonial de grande valor no contexto da arquitetura tardo barroca bracarense.
A visita guiada decorre a partir das 10h00 deste sábado, 28 de setembro, não necessitando de qualquer inscrição prévia.
A capela de São Miguel-o-Anjo será um dos mais desconhecidos templos bracarenses. Localizada na freguesia de Maximinos, muito próxima da estação, resulta da transferência de uma antiquíssima capela que existia junto à porta da Ajuda, no local de passagem das Carvalheiras para o Campo das Hortas. Desmantelada no último quartel do século XIX, foi transferida para o atual local, juntamente com os retábulos da autoria de André Soares.
Esta capela era o local onde tradicionalmente os arcebispos se paramentavam para fazer a sua entrada solene na Sé.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO: Roteiro pelas Torres Sineiras

A Braga +, juntamente com a JovemCoop, vão assinalar as Jornadas Europeias do Património com uma inédita visita por algumas das torres sineiras de Braga.
Esta iniciativa está agendada para sábado, dia 21 de setembro, e tem início marcado para as 09h30, junto da igreja de S. Victor.
O percurso, que vai permitir o acesso ao topo das torres sineiras, integra passagens pela igreja de S. Victor, igreja de S. Vicente, basílica dos Congregados, igreja de Santa Cruz e Torre de Santiago. Em cada um dos lugares vai ser efectuada uma contextualização histórica.
As torres sineiras, estruturas destacadas dos espaços de culto cristãos, tinham como função propagar o ritmo dos sinos ao território circundante. Na Idade Média poderiam ainda ter a missão de vigilância em tempos de tensão e ameaça. As torres sineiras tinham ainda uma função comunitária assinalável, dado que informavam a população a respeito do ritmo do relógio e davam sinal sempre que era necessário reunir a comunidade em torno de algum acontecimento, nomeadamente quando ocorriam incêndios. Até há pouco tempo, as torres sineiras eram a edificação mais elevada das cidades, aldeias e vilas, detendo, por isso, uma perspectiva privilegiada sobre os territórios onde estão implantadas. Geralmente são também construções interessantes do ponto de vista arquitectónico.
As Jornadas Europeias do Património, que decorrem entre os dias 20 e 22 de setembro, são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património. Em cada país é promovido, anualmente, um programa de actividades a nível nacional, de acesso gratuito na sua grande maioria.

Para se inscrever basta aderir ao evento no facebook: https://www.facebook.com/events/222744744558036/ ou enviar email para associacaobragamais@gmail.com.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Semana Europeia da Mobilidade - I Gualtar Ciclável


A Semana Europeia da Mobilidade, que se iniciou na segunda-feira, destaca em 2013 a qualidade do ar e o papel dos cidadãos nesta temática, nomeadamente na escolha de formas sustentáveis de deslocação.
Neste sentido e sob o tema “Ar limpo – está nas tuas mãos!”, a Braga+ realizará no próximo sábado (21 de Setembro) a iniciativa “I Gualtar Ciclável” e assinalará a entrada no Dia Europeu Sem Carros (22 de Setembro) com o toque das campainhas das bicicletas presentes.

O programa contempla animação musical, porco no espeto, sessões de dicas e truques para uma correcta manutenção/utilização da bicicleta como meio de locomoção sustentável. Esta iniciativa pretende sensibilizar os bracarenses, bem como a comunidade universitária para os benefícios e vantagens do uso deste meio de transporte.

Não é necessária inscrição, basta que apareça na Praceta Amândio Ferreira Pinto na Encosta do Sol, em Gualtar, utilizando um meio de transporte amigo do ambiente – bicicleta, transporte público ou a pé. 

Pode acompanhar e aderir ao evento no Facebook.

Contamos consigo!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Ciclo Barroco - Passeio de Bicicleta pela Braga Barroca


Na sequência do debate público "Mobilidade Ciclável em Braga", dois dias depois, a 20 de Julho, será promovido um percurso de bicicleta pela Braga Barrocadesignado “Ciclo Barroco”, com início marcado para as 09h15 no Adro da Igreja de São Victor. Este percurso pela Braga Barroca, durará cerca de 3 horas.

Para esta iniciativa, contamos com os Encontros com Pedal e a Go By Bike como parceiros do evento, que vão disponibilizar de forma gratuita, bicicletas no dia do percurso.

Os interessados neste percurso pelo património poderão realizar a inscrição através do link e acompanhar as novidades através do evento no Facebook. Todos os inscritos receberão um email, de forma a tomarem conhecimento da reserva ou impossibilidade da mesma, durante a semana.

domingo, 14 de julho de 2013

Debate - Mobilidade Ciclável em Braga


Braga como cidade “capital da juventude portuguesa”, deve procurar ser cada vez mais um elemento activo do progresso e da inovação em Portugal.

Apresentando o país claramente um modelo de mobilidade urbana insustentável, poluente e caro, ao qual se adiciona a grave crise económica a nível europeu, e no momento em que se definem estratégias no âmbito dos novos quadros de apoio comunitário e se definem novos executivos camarários, debater a mobilidade urbana é uma questão fundamental para a sustentabilidade das cidades modernas.

Neste sentido, a Braga+ promoverá um debate público sobre a mobilidade ciclável em Braga. Esta iniciativa que se realizará no próximo dia 18 de Julho, pelas 21h15,  no espaço GNRation contará com seguintes oradores convidados: Baptista da Costa; Ricardo Cruz, representante da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi); Tiago Carvalho, membro do Conselho Consultivo para a Mobilidade Sustentável da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB);  Artur Silva, membro da Administração da Empresa Municipal – Transportes Urbanos de Braga (TUB) e Victor Domingos, autor do blogue “Braga Ciclável.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

+ PATRIMÓNIO: percurso pela memória industrial de Braga


Braga não é, nem nunca foi, uma cidade industrial, mas teve também o seu processo de industrialização. Esse processo, longo e demorado, deixou marcas significativas na economia da cidade e na sua própria fisionomia urbana. É o caso da área nordeste da cidade, local de grande concentração populacional a partir do século XVIII, e centro manufactureiro dos tradicionais ‘sombreeiros’, os fabricantes de chapéus, cuja importância comercial se sobrepôs às restantes actividades deste sector.
O surgimento de grandes indústrias de chapelaria ao longo do século XIX vem confirmar esta tendência. Salientamos as três maiores fábricas ‘a vapor’ que conseguiram singrar no tecido económico da cidade: “Taxa”, fundada em 1851; “Social Bracarense” cuja actividade se iniciou em 1866; e finalmente “A Industrial”, fundada em 1921.

Na sequência de um crescimento urbanístico acentuado ao longo das últimas três décadas, Braga viu desaparecer grande parte das suas históricas indústrias, para dar lugar a novos edifícios residenciais, que silenciaram a memória do passado. Chegou até nós, como último reduto da modernização, a Saboaria e Perfumaria Confiança, fundada em 1894, cujo processo de reabilitação se encontra actualmente em curso.

Se poderá parecer exagerado falar da existência de uma cintura industrial em Braga, é bem verdade que a concentração das quatro grandes indústrias da cidade, ao longo das actuais ruas D. Pedro V (outrora das Golladas) e Nova de Santa Cruz, condicionaram a vida dos bracarenses nesta zona da cidade, e lhe conferiram uma identidade cujas raízes continuam por decifrar. Num espaço de pouco mais de 300 metros de comprimento, estendiam-se os principais centros produtores de chapéus e sabonetes do nosso país, totalizando na década de 20 cerca de meio milhar de funcionários, que habitariam nas redondezas das fábricas e influenciariam o ritmo social da maior freguesia da cidade.
Por isso mesmo, a JovemCoop e a Braga + vão promover no próximo sábado dia 13 de julho mais um percurso patrimonial, neste caso para abordar a memória industrial de Braga. O ponto de encontro é às 09h30 no largo de Infias (estacionamento Pingo Doce), seguindo o percurso pelas ruas de S. Domingos, D. Pedro V, Nova de Santa Cruz, terminando o percurso nos Galos, após uma caminhada junto às águas do rio Este.
 
No final deste percurso haverá lugar a um almoço convívio no restaurante Expositor. Quem pretender inscrever-se pode fazê-lo para o email  fernando.melo.mendes@gmail.com.
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

+ CULTURA: O São João é de Braga!

As Festas de São João são um momento de particular ênfase no calendário anual de qualquer bracarense. São ainda, pela sua história e tradição, uma altura em que bracarenses rurais e urbanos se unem em torno dos seus símbolos e identidade.
Por isso mesmo, e dadas as ausentes oportunidades de aprofundamento destes temas, a Braga + e a JovemCoop vão promover duas iniciativas que visam um conhecimento maior das festas sanjoaninas.
Esta quinta-feira, dia 20 de junho, a partir das 21h00 vai decorrer uma sessão sobre a história destas festas, que vai ser acompanhada devidamente por músicas populares sobre as Festas de S. João de Braga, pela Associação Cultural e Festiva "Os Sinos da Sé". A iniciativa realiza-se na videoteca municipal da rua do Raio.
No próximo sábado, pelas 15h00, junto ao INATEL (avenida Central), daremos início a uma actividade que visa conhecermos melhor a etnografia da zona de Braga, os trajes típicos e as danças que os nossos antepassados nos legaram. A iniciativa vai ser guiada pelo Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio, o mais antigo do género na cidade de Braga.

Por + Cultura!

A inscrição que segue abaixo é só referente ao evento de Sábado 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

+ CIDADANIA: debate público "Salvando Bracara Augusta"

O processo de valorização do legado de Bracara Augusta vai dar o mote para o quinto debate público realizado pela associação Braga +. Esta iniciativa, realizada em conjunto com a JovemCoop Natureza e Cultura, vai decorrer no próximo dia 12 de Junho, a partir das 21h15, no auditório do Museu D. Diogo de Sousa.


Os intervenientes convidados para este debate são a investigadora e arqueóloga Manuela Martins, responsável máxima pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho; a vereadora Ilda Carneiro, na qualidade de responsável pelo pelouro a cultura da Câmara Municipal de Braga e mentora da iniciativa Braga Romana; Henrique Barreto Nunes, membro da ASPA e protagonista da preservação do legado romano de Braga; e Isabel Silva, diretora do Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa.
 
À imagem do que aconteceu nos debates promovidos, a Braga + e a JovemCoop pretendem contribuir para a clarificação do processo de preservação e valorização, não apenas dos vestígios arqueólogicos e do trabalho exaustivo de catalogação e musealização, mas também da importância pedagógica deste legado e os projectos para o futuro.
 
Por + Cidadania e + Património!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

+ CIDADANIA: comunicado a respeito das expropriações dos imóveis contíguos às Convertidas

Na sequência da decisão da Câmara Municipal de Braga de partir para uma expropriação de carácter “urgente” dos prédios contíguos ao recolhimento das Convertidas, tendo como justificação uma ideia assumida num debate público promovido pela JovemCoop e Braga + no passado dia 27 de novembro de 2012, cabe-nos fazer alguns esclarecimentos públicos a respeito da matéria acima exposta.

1. As duas associações demarcam-se totalmente da decisão votada no passado dia 9 de maio de 2013, em sede de reunião de executivo, e esclarecem que não foram contactadas a respeito desta expropriação “urgente”, ou de um futuro projecto que estivesse a ser planeado para uma futura Pousada da Juventude;

2. Efectivamente confirmamos que a ideia de tornar o antigo recolhimento das Convertidas na futura Pousada da Juventude de Braga foi comentada no debate público promovido por ambas as associações, e recordamos que o mesmo debate contou também com um compromisso tácito de entendimento entre o executivo municipal, representado pelo vereador Hugo Pires, e a oposição camarária, representada pelo vereador Ricardo Rio, não constando que tal diálogo tivesse sucedido;

3. Continuaremos a pugnar para que a sociedade civil bracarense exija dos responsáveis locais e nacionais a devida atenção para com um monumento da valia do antigo recolhimento de Santa Maria Madalena das Convertidas, exemplar barroco que está na posse legítima do Estado e se encontra em elevado e preocupante estado de degradação;

4. Porque o nosso interesse é a recuperação e valorização deste monumento e não os imóveis que lhe são contíguos, não entendemos a expropriação de carácter urgente, numa altura em que não se conhece um projecto para o local, não há financiamento garantido em sede do QREN, e nem sequer foi oficialmente cedido o edifício das Convertidas à autarquia. Acreditamos que as verbas alocadas para a expropriação seriam mais do que suficientes para recuperar as Convertidas, independentemente da ocupação que venha a deter;

5. Porque entendemos preocupante o facto, denunciado pela imprensa e por alguns agentes políticos, de existirem eventuais ligações familiares entre os agentes municipais e os detentores do direito de propriedade dos imóveis, entendemos que este negócio não deve ser validado sem antes ser devidamente esclarecido em sede judicial;

6. Até lá, as duas associações refutam qualquer envolvimento nesta decisão e repudiam, de forma veemente, a forma como a partir de ideias lançadas por cidadãos se invertem prioridades. A nossa prioridade é claramente e só o recolhimento das Convertidas!

A Direcção da Braga +
A Coordenação da JovemCoop

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mobilidade Sustentável na Cidade de Braga


A Braga+ aceitou o convite lançado à sociedade bracarense e manifestou o seu apoio à “Proposta Para Uma Mobilidade Sustentável”.

A iniciativa foi lançada pelo Braga Ciclável, há cerca de um ano em conjunto com diversas instituições da cidade de Braga, e contempla um conjunto de sugestões para a promoção do uso da bicicleta na cidade e aponta para a necessidade de investir na criação de infraestruturas de apoio a esse meio de transporte.


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A bicicleta é um meio de transporte não poluente, silencioso, económico e acessível a praticamente todos os cidadãos. A sua utilização contribui para manter um estilo de vida saudável, ajudando a combater problemas como a obesidade e os problemas de saúde a ela associados. Além disso, a bicicleta é muitas vezes, e sobretudo na cidade, bem mais rápida que o automóvel. As suas vantagens no contexto da mobilidade urbana incluem também, e de forma não menos importante, um valioso contributo para a criação e manutenção de interações sociais, que se traduzem, em última análise, numa melhoria significativa da qualidade de vida para os cidadãos.
Em Braga, temos o privilégio de poder beneficiar de uma cidade com condições excecionalmente favoráveis à utilização da bicicleta como meio de transporte: durante a maior parte do ano, o clima é bastante ameno; o acesso aos principais pontos da cidade pode ser feito com pouquíssimos desníveis; existe já uma forte cultura da bicicleta, associada a atividades de lazer e à prática de desporto; e uma parte significativa das deslocações pendulares dos cidadãos são feitas em distâncias curtas. 
Movimento de cidadãos pela Mobilidade Sustentável na Cidade de Braga

Porque acreditamos que a mobilidade sustentável deve ser uma verdadeira política na estruturação de uma cidade, apoiamos esta iniciativa e louvamos os seus autores.

domingo, 21 de abril de 2013

+ PATRIMÓNIO: caminhada às Sete Fontes



Algumas dezenas de bracarenses partiram ontem à descoberta do complexo eco-monumental das Sete Fontes, na sequência do debate público promovido na passada quinta-feira.
Numa iniciativa promovida conjuntamente pela Braga + e pela JovemCoop, os participantes foram chamados a conhecer um pouco mais da história do mais recente monumento nacional da cidade de Braga e a apreciar o cenário natural e o manancial de água presente nesta estância bracarense. 
Uma das ideias veiculadas durante esta visita, foi a vontade dos bracarenses em fazerem das Sete Fontes «um legado para o futuro de Braga», através da transformação deste espaço «num grande parque urbano».
Um dos defensores desta ideia foi Ricardo Silva que, no arranque desta caminhada iniciada no largo da Senhora-a-Branca, recordou aos particpantes a importância de «uma cidadania ativa» nos processos de «salvaguarda e proteção do património».
«Se cada um de nós se unir em torno de uma causa, podemos alcançar grandes feitos, como é o caso das Sete Fontes», acrescentou o coordenador-geral da JovemCoop, sublinhando que este complexo, «mais do que um bem patrimonial», é um «bem ambiental».
Esta iniciativa, que decorreu durante a manhã de ontem, incluiu a visita ao interior das minas onde surge o manancial de água das Sete Fontes, sistema de abastecimento mandado reformular pelo arcebispo D. José de Bragança em meados do século XVIII.
Seguindo o percurso da via romana XVII, que ligava Bracara Augusta a Astorga, os caminhantes puderam ainda perceber um pouco da história de S. Victor junto ao Areal de baixo, local onde este mártir bracarense, do século III, terá nascido.
Para além da participação de alguns membros da Juventude Social-democrata de Braga, foi notada a presença de Hugo Pires, vereador responsável pelo pelouro do urbanismo.
Chamado a pronunciar-se no encerramento da caminhada, o vereador da Câmara Municipal de Braga reforçou a ideia veiculada no debate público promovido pela Braga + e JovemCoop, de que a variante à EN 103 não atravessará os terrenos onde assenta as Sete Fontes.
No arranque da caminhada, o presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, Firmino Marques, fez questão ainda de saudar as associações promotoras de mais esta iniciativa de sensibilização para com o património da freguesia.
Entretanto, no próximo dia 18 de maio, as duas associações voltam a unir-se num percurso pelo património romano de Bracara Augusta.