terça-feira, 14 de maio de 2024

MEMÓRIAS DE BRAGA: Oficina de São José

 


    A Braga Mais, em parceria com a União de Freguesias de São Lázaro e São João do Souto, promove no próximo dia 24 de maio, pelas 21h15, mais uma sessão do ciclo Memórias de Braga, que se vai debruçar sobre a Oficina de São José, uma das mais reputadas instituições sociais bracarenses.

Esta sessão evocativa, que se realiza nas instalações da Museu do Oficina de São José, sitas na rua do Raio, tendo como convidados Maria Ivone da Paz Soareshistoriadora e coordenadora do livro "Da memória ao presente: a história da Oficina de S. José de Braga" , e também do diretor técnico da instituição, Serafim Gonçalves.

A Oficina de São José foi criada em 1889, por iniciativa do Arcebispo D. António José de Freitas Honorato, com a pretensão de acolher rapazes provenientes de situações familiares ou sociais de risco e oferecer-lhes um futuro. Inicialmente instalada no Campo Novo, a Oficina de São José passaria depois pelo edifício da rua de São João onde atualmente se encontra a Casa das Zitas. As atuais instalações, localizadas na rua do Raio, foram inauguradas em 1951.

Detendo uma singular intervenção na comunidade bracarense, a Oficina de São José manteve, durante quase meio século uma banda filarmónica, além de oficinas gráficas, que ainda se mantêm em atividade, conjuntamente com as congéneres do Diário do Minho.

Como vem sendo habitual, durante a sessão estará exposta uma pequena mostra de documentos e fotografias recolhidos por Fernando Mendes, que complementam a informação que será abordada nesta sessão.

Recorde-se que o ciclo Memórias de Braga realiza-se, com constância trimestral. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidados, no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.

 

segunda-feira, 6 de maio de 2024

+ PATRIMÓNIO: Visita Guiada "Aqui (já não) vimos Mãe Querida"

 

A Associação Braga Mais, juntamente com a Irmandade de Nossa Senhora da Torre, vai organizar na manhã do próximo sábado, dia 11 de maio a visita guiada “Aqui já não vimos Mãe Querida”, que pretende evocar as devoções marianas bracarenses que outrora exibiram particular vitalidade.

Esta iniciativa, que coincide com o mês que os cristãos devotam particularmente à Virgem Maria, tem como ponto de partida a Igreja do Salvador, pelas 10h00.

No vasto repositório de cultos da religiosidade bracarense floresceram inúmeras devoções particulares à Mãe de Jesus, à qual seria devotada a Catedral, e a própria cidade em pleno século XII. Até ao auge de popularidade atingido por Nossa Senhora do Sameiro na contemporaneidade, foram algumas as evocações marianas que almejaram singular vitalidade.

Como não lembrar a popular Nossa Senhora das Graças, venerada no malogrado Convento dos Remédios, que centralizou o devocionário bracarense do mês de Maria até à afirmação definitiva do Sameiro. Ou as devoções marianas que tutelavam as principais portas das muralhas medievais, como foi o caso de Nossa Senhora da Ajuda ou de Nossa Senhora da Abadia.

Nesta lista não podem também estar ausentes as opulentas práticas devocionais que os carmelitas realizavam a Nossa Senhora do Carmo que os jesuítas devotavam a Nossa Senhora da Boa Morte.

Esta evocação tem passagem obrigatória no Oratório da Senhora da Torre onde vai ser lembrada esta devoção mariana, recentemente reabilitada, que foi instalada no século XVII no interior de uma das torres do circuito defensivo bracarense, e que obteria singular protagonismo a partir do terramoto de 1755.

Esta visita guiada conta com a colaboração do Lar Conde de Agrolongo e da Unidade Pastoral da Cividade e S. João do Souto.