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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

MEMÓRIAS DE BRAGA: Rádios Piratas de Braga

 


A Associação Braga + promove no próximo dia 23 de setembro, pelas 21h30, mais uma sessão do ciclo Memórias de Braga, que se vai debruçar sobre as Rádios Piratas de Braga.

Esta sessão evocativa, que se realiza na Junta de Freguesia de São Victor, terá como convidados Secundino Cunha, Paulo SousaTony R. A moderação estará a cargo de Rui Ferreira.

As primeiras experiências de radiodifusão foram realizadas por Marconi em 1894, remontando a 1923 a sua introdução em Portugal, com a Sociedade Portuguesa de Amadores de Telefonia sem Fio.

O historial das rádios na cidade de Braga é vasto, nomeadamente após a liberalização das emissões a partir de 1974. Além dos rádios piratas, nos anais bracarenses contam-se a Rádio Baixo (1985), a Rádio 2000 (1985), Rádio Braga (1985), a Rádio Tadim (1986), a Rádio Planeta, Rádio São Mamede (1986), a Rádio Universitária (1989), a Rádio Clube do Minho (1986) e a Rádio Televisão do Minho (1987). Funcionando inicialmente com um locutor amador, dois pratos, uma pequena mesa de mistura, gravador/leitor de cassetes, telefone, estas rádios foram a escola que criou muitos profissionais que hoje estão nas grandes estações da rede nacional.

Recorde-se que o ciclo “Memórias de Braga” realiza-se, com constância bimestral. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidados, no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

MEMÓRIAS DE BRAGA: Livrarias bracarenses


Braga + promove no próximo dia 30 de janeiro, pelas 21h30, mais uma tertúlia inserida no ciclo Memórias de Braga, que vai ter como temática principal as Livrarias Bracarenses, aquelas que ainda hoje exercem a sua atividade, mas particularmente as que já desapareceram e deixaram uma memória significativa na comunidade bracarense.

Esta iniciativa, que se realiza no auditório da Junta de Freguesia de São Victor, terá como convidados Augusto Ferreira (Livraria Cruz e Livraria Minho), Fernando Santos (Livraria Cruz), Manuel Bonjardim (Livraria Pax e Livraria Bracara) e Fernando Mendes (Livraria Nova Cultura). A moderação estará a cargo de Rui Ferreira.

Como vem sendo habitual, durante a sessão estará exposta uma pequena mostra de documentos e fotografias recolhidos por Fernando Mendes, que complementam a informação que será abordada nesta sessão.

Ao longo do último século e meio, Braga foi muito pródiga em livrarias que, por motivos diversos, deixaram de existir. Memoramos as desaparecidas Livraria Cruz, Livraria Gualdino Correia, Livraria Pax, Livraria Casa do Globo, Livraria Victor, Livraria Augusto Costa, Livraria Central, Livraria Académica, Livraria Nova Cultura, Livraria Palha, Livraria Íris ou a Livraria Sameiro, deixando fora deste rol aquelas que continuam a cumprir, hoje, a sua missão. Muitas destas livrarias, além de fomentarem o gosto pela leitura e permitirem o acesso aos livros que se iam publicando, deram um contributo incalculável como editoras.

Recorde-se que o ciclo “Memórias de Braga” realiza-se, com constância bimestral. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidado, no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

+ PATRIMÓNIO: percurso pelas 7 Maravilhas do Barroco em Braga


As associações Braga + e JovemCoop organizam, no próximo sábado, dia 12 de dezembro,  mais um percurso pelo património bracarense, desta feita por uma seleção de sete obras-primas do barroco em Braga.
Esta iniciativa, tem início marcado para as 10h00, no largo de S. Paulo, junto à entrada principal da igreja do Seminário.

O objetivo desta visita guiada é dar a conhecer algumas das obras mais originais da expressividade barroca na arquitetura religiosa da cidade de Braga. O barroco foi o estilo artístico que mais deixou a sua marca na fisionomia de Braga, compreendendo âmbitos sociais distintos e facetas diversas, que vão desde o maneirismo até ao rococó. Em Braga muitos elementos poderiam ser destacados. Escolhemos sete, procurando as diferentes tipologias de objetivar esta arte, nomeadamente a escultura e a pintura.
Nesse sentido, esta visita guiada vai permitir observar as esculturas dos Evangelistas da igreja de S. Paulo, o retábulo-mor da igreja da Misericórdia ou o órgão de tubos da Sé, contando ainda com paragens junto do tecto da igreja do Salvador, do túmulo de S. Marcos ou do púlpito da igreja da Penha de França. A visita culminará junto dos magníficos painéis azulejares da igreja de S. Victor.

Esta iniciativa tem ainda uma vertente solidária, já que os participantes serão convidados a trazer uma garrafa de azeite, que será posteriormente doada à Comissão Social de S. Victor com o objetivo de compor os cabazes de Natal que são entregues às famílias mais carenciadas. Trata-se de uma forma das associações se associarem à Missão Põe Azeite 2015 que tem sido levada a cabo pelo Grupo Coral de Guadalupe.

Demais informações estão disponíveis nos sites da JovemCoop e da Braga +, ou nas respetivas páginas do facebook.

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

+ PATRIMÓNIO: percurso pela Braga Assombrada



O dia 31 de outubro, o chamado Dia das Bruxas, é uma data frequentes vezes associada a superstições e vivências paranormais. Em Braga não faltam histórias que abonam a existência de fenómenos sem explicação, boatos de estranhos ruídos associados a habitações de grandes dimensões e incomensurável valia de âmbito patrimonial.

De forma a explorar os casos paradigmáticos do património bracarense desaparecido e, tomando como mote os rumores de assombração, as associações Braga + e JovemCoop vão organizar, na próxima sexta-feira, 31 de outubro, um percurso noturno que contempla a visita a estes locais. O ponto de encontro é às 21h30, junto ao Theatro Circo.

Não vamos, naturalmente, abordar apenas essas histórias que assombraram o imaginário bracarense e que acabaram por condicionar a posterior ocupação de alguns edifícios emblemáticos, mas procuraremos recordar o trágico destino que alguns desses lugares “assombrados” acabaram por ter.

A última década e meia acabou por revelar-se nefasta para o património bracarense, particularmente para os exemplares patrimoniais que marcaram a última metade do século XIX e primeiro quartel do século XX. A denominada arquitetura romântica bracarense, muito recorrente nesta fase, deixou muitos fantasmas para a posteridade e certamente alguns amargos de consciência naqueles que patrocinaram a sua destruição.

O percurso terá a duração de cerca de 90 minutos e conta com algumas surpresas para os participantes.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

+ CULTURA: Os 267 anos da freguesia de S. Lázaro

Foi há precisamente 267 anos que a paróquia/freguesia de São José de São Lázaro foi criada. Uma efeméride que deve ser recordada e assinalada, precisamente numa altura em que irá deixar de existir administrativamente. Por isso mesmo, e porque se trata de uma comunidade com uma forte identidade sociológica e histórica, aqui fica novamente um resumo histórico desta freguesia.



Em meados do século XVIII a cidade de Braga estava em forte expansão na zona nascente devido aos atractivos provocados pela instalação de inúmeras oficinas que conduziram a um crescimento populacional significativo. A paróquia de S.Victor era muito extensa e contava com uma população elevada, difícil de ser servida por um só pároco, o que levou o Arcebispo vigente, D. José de Bragança, em 5 de Setembro de 1747 a retalhar aquele extenso território em duas paróquias: a de S.Victor localizava-se na zona este, e a de S.José de S.Lázaro cujo território abarcava a zona que vai desde a Igreja de S.Vicente até ao Monte Picoto, contendo artérias importantes da época como as ruas das Águas (percursora da Avenida da Liberdade), dos Chãos de cima (actual Rua de S.Vicente), dos Chãos de baixo (actual Rua dos Chãos), o Campo de Santana (actual Avenida Central), e a Praça do Gavião ou Campo Novo. Apesar da Igreja de S.Vicente ter maiores dimensões e ser sede de uma das mais importantes confrarias da cidade, foi escolhido o reduzido templo erigido em honra de S.Lázaro como Igreja Paroquial (talvez por se situar numa zona mais central do território da paróquia?...). O templo em honra do santo protector dos leprosos, S.Lázaro, foi fundado no século XVI sob os auspícios do Arcebispo D. Diogo de Sousa, e situava-se junto de um pequeno hospital de leprosos, que ficava, fora das muralhas da urbe, junto à estrada para Guimarães. D. José de Bragança quis deixar o seu cunho pessoal na paróquia por si criada, dedicando a paróquia a S.José (o seu nome) e respeitando a devoção já estabelecida a S.Lázaro, por isso a nova paróquia denominou-se S.José de S.Lázaro. O capricho de D. José de Bragança levou a que, todos os anos, no dia 19 de Março, na Igreja de S.Lázaro se realize uma festa em honra de S.José, que tem uma forte adesão popular.
O progresso chegou à metade Norte da cidade de Braga no inicio do século XX que fez desenvolver muito a zona envolvente à Igreja de S.Vicente, o que levou à criação da paróquia de S.Vicente em 1926. A paróquia de S.Lázaro cedia parte significativa do seu território à recém criada paróquia, e não tardou muito à criação da freguesia de S.Vicente (1933) o que vinha encurtar a freguesia de S.Lázaro. Porém a freguesia de S.Lázaro só viria a conhecer um desenvolvimento demográfico significativo no último quartel do século XX quando os campos de cultivo, que ainda preenchiam a freguesia, deram lugar a novas urbanizações que ocuparam praticamente toda a sua área tornando-a  na segunda maior freguesia, em termos populacionais, do concelho de Braga.
S.Lázaro, apesar do seu território estar fora do limite das muralhas medievais, contém um enorme património cultural que convém referir: a fonte do Ídolo (época romana); basílica dos Congregados; igreja da Penha de França; Palácio do Raio; as capelas de S.João da Ponte e de Santo Adrião; a zona histórica dos Galos; Parque da Ponte; e já da nossa época: as igrejas de S.Lázaro e de Santo Adrião; o Parque de Exposições; Mercado do Carandá; e o Estádio 1.º de Maio.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

+ PATRIMÓNIO: a obra arquitectónica de Moura Coutinho

As obras arquitectónicas da autoria de Moura Coutinho dão o mote para mais um percurso pelo património promovido conjuntamente pela Braga + e pela JovemCoop.
Esta iniciativa está agendada para o próximo sábado, dia 14 de dezembro, e tem início marcado para as 09h30, junto à Arcada.
Uma das obras fundamentais a ser apreciada vai ser o Theatro-Circo, provavelmente a mais importante obra deste arquitecto autodidacta que viveu entre 1872 e 1954.
O percurso vai contar ainda com passagens pelo edifício do Turismo, igreja do Carmo e prevê a entrada num dos edifícios da rua Júlio de Lima cujo traçado pertence integralmente a Moura Coutinho.
Recorde-se que João de Moura Coutinho Almeida d’Eça, natural do concelho de Anadia, é o nome mais significativo da arquitectura bracarense realizada na primeira metade do século XX. Inspirado pela “belle epoque”, foi o autor dos mais significativos edifícios construídos na cidade de Braga, nomeadamente o topo norte da Avenida da Liberdade.
A projecção da sua obra não se ficou dentro das fronteiras bracarenses, tendo desenhado algumas igrejas e agências do Banco de Portugal em muitas das capitais de distrito do norte de Portugal, inclusive a da capital do Minho. Ficou em segundo lugar no concurso para a edificação do Teatro de S. João do Porto e foi o nome escolhido para traçar o edifício da Câmara Municipal da Lousã. Ficou ainda associado à reconstrução da capela de S. Frutuoso, monumento que o apaixonou e provocou intensa polémica.
As inscrições, e demais informações, estão disponíveis nos sites da JovemCoop e da Braga +, ou nas respetivas páginas do facebook.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO: Roteiro pelas Torres Sineiras

A Braga +, juntamente com a JovemCoop, vão assinalar as Jornadas Europeias do Património com uma inédita visita por algumas das torres sineiras de Braga.
Esta iniciativa está agendada para sábado, dia 21 de setembro, e tem início marcado para as 09h30, junto da igreja de S. Victor.
O percurso, que vai permitir o acesso ao topo das torres sineiras, integra passagens pela igreja de S. Victor, igreja de S. Vicente, basílica dos Congregados, igreja de Santa Cruz e Torre de Santiago. Em cada um dos lugares vai ser efectuada uma contextualização histórica.
As torres sineiras, estruturas destacadas dos espaços de culto cristãos, tinham como função propagar o ritmo dos sinos ao território circundante. Na Idade Média poderiam ainda ter a missão de vigilância em tempos de tensão e ameaça. As torres sineiras tinham ainda uma função comunitária assinalável, dado que informavam a população a respeito do ritmo do relógio e davam sinal sempre que era necessário reunir a comunidade em torno de algum acontecimento, nomeadamente quando ocorriam incêndios. Até há pouco tempo, as torres sineiras eram a edificação mais elevada das cidades, aldeias e vilas, detendo, por isso, uma perspectiva privilegiada sobre os territórios onde estão implantadas. Geralmente são também construções interessantes do ponto de vista arquitectónico.
As Jornadas Europeias do Património, que decorrem entre os dias 20 e 22 de setembro, são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património. Em cada país é promovido, anualmente, um programa de actividades a nível nacional, de acesso gratuito na sua grande maioria.

Para se inscrever basta aderir ao evento no facebook: https://www.facebook.com/events/222744744558036/ ou enviar email para associacaobragamais@gmail.com.

terça-feira, 18 de junho de 2013

+ CULTURA: O São João é de Braga!

As Festas de São João são um momento de particular ênfase no calendário anual de qualquer bracarense. São ainda, pela sua história e tradição, uma altura em que bracarenses rurais e urbanos se unem em torno dos seus símbolos e identidade.
Por isso mesmo, e dadas as ausentes oportunidades de aprofundamento destes temas, a Braga + e a JovemCoop vão promover duas iniciativas que visam um conhecimento maior das festas sanjoaninas.
Esta quinta-feira, dia 20 de junho, a partir das 21h00 vai decorrer uma sessão sobre a história destas festas, que vai ser acompanhada devidamente por músicas populares sobre as Festas de S. João de Braga, pela Associação Cultural e Festiva "Os Sinos da Sé". A iniciativa realiza-se na videoteca municipal da rua do Raio.
No próximo sábado, pelas 15h00, junto ao INATEL (avenida Central), daremos início a uma actividade que visa conhecermos melhor a etnografia da zona de Braga, os trajes típicos e as danças que os nossos antepassados nos legaram. A iniciativa vai ser guiada pelo Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio, o mais antigo do género na cidade de Braga.

Por + Cultura!

A inscrição que segue abaixo é só referente ao evento de Sábado