A
associação Braga + vai organizar, no próximo dia
22 de novembro, mais um percurso pelo património bracarense, desta feita evocando
alguns episódios ‘malditos’ da história da cidade.
Todas as
comunidades acumulam nos seus anais episódios memoráveis, gravados para a
posteridade devido ao impacto que provocariam na sua fisionomia. Muitos destes
acontecimentos resultaram, certamente, de conquistas, engrandecimentos ou
momentos de entusiasmo coletivo, no entanto alguns outros foram provocados por
conjunturas mais desventurosas.
Também
a cidade de Braga experimentaria alguns momentos funestos, tragédias
inesperadas, catástrofes imprevistas ou outros acontecimentos infaustos,
malditos. Não foram muitos, é verdade, mas são paradigmáticos dos momentos de
crise que a comunidade vivenciaria e superaria.
A
visita guiada ‘Braga Maldita’, que tem início marcado pelas 10h00 no
Largo de São João da Ponte, vai recordar episódios como a
grande tempestade de 1779, que destruiu pontes, casas e matou 23 pessoas; o violento
incêndio que destruiu uma parte do Paço dos Arcebispos em 1866; a chacina no
general Bernardim Freire de Andrade, que não quis defender a cidade perante a
invasão dos exércitos napoleónicos; o malogrado morticínio de bracarenses
ocorrido a 20 de dezembro de 1846, ocorrido no contexto da revolução do Minho;
ou a tragédia da avioneta, celebrizada pela Basílica dos Congregados, ocorrida
em 1944, entre outros momentos infaustos gravados nos anais bracarenses.
Este percurso,
que tem participação livre, terá a duração de 90 minutos e será orientado por
Rui Ferreira.
No final desta
iniciativa terá lugar um almoço de confraternização, assinalando o
13.º aniversário da Braga Mais. Quem pretender inscrever-se pode fazê-lo
através do email associacaobragamais@gmail.com até
ao dia 20 de novembro.

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